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Sexo, Mentiras e Feminismo por Peter
Zohrab
O tradutor: Jacinto Castanho
PREFÁCIO À EDIÇÃO PORTUGUESA |
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No dia 13 de Outubro
de 2001, num programa noticioso da televisão portuguesa (Manuela Moura Guedes,
Jornal Nacional, TVI) sobre um marido que assassinou a sua esposa, falava
em “um assassinato que começou por uma discussão por um prato de arroz!”.
A nossa sociedade ocidental está tão embebida neste espírito feminista, ou
feminazista, que das pessoas que estavam comigo, ninguém notou a tendenciosidade
desta notícia, ficando todos muito indignados por um assassinato “por um prato
de arroz”. Na minha opinião um assassinato é sempre um crime condenável, mas
não importará ao julgar este marido, saber até que ponto teria chegado a provocação
ou agressividade da mulher na discussão que, segundo Manuela Moura Guedes,
“começou com um prato de arroz”? e se tivesse sido a mulher que assassinasse
o marido devido a uma discussão iniciada por um prato de arroz? Certamente
a maioria dos espectadores teria pensado que esta agiu em legítima defesa
ou devido à pressão de provocações.
Também
num programa noticioso da televisão portuguesa, foi referido que um homem agrediu
mortalmente à facada a sua ex-esposa de quem tinha um filho. Nunca os jornalistas
se preocuparam em esclarecer que razões teriam levado o homem, tido pelos seus
conhecidos por pessoa calma e de bem, a cometer tal acto tresloucado. Da minha
experiência de vida e estudos efectuados, este homem teria sido sujeito a fortes
humilhações ou provocações, para cometer este crime. Não seria dever dos jornalistas
esclarecer este facto? Não constituiria esta averiguação uma forma de responsabilizar
o lado feminino, evitando deste modo no futuro, este tipo de crimes horrendos?
Em Lisboa, dois jovens enfermeiros casam após a conclusão dos respectivos cursos.
O pai do jovem, trabalhador de classe média, num arrojo de amor paternal pelo
seu filho disponibilizou as poupanças do sacrifício da sua vida, e ofereceu
ao seu filho um apartamento em Telheiras (zona cara da cidade de Lisboa). Pouco
depois do casal ter dois filhos, a esposa inicia uma relação adúltera e um dia,
quando o marido saiu de casa para o serviço, trocou a fechadura da casa! Ao
marido, sem família, sem os seus filhos e sem os seus haveres restou alojar-se
num quarto de pensão. No divórcio o tribunal decretou, à revelia deste homem,
que a senhora ficaria com a tutela dos filhos e, por consequência, com a casa
para os criar. A este homem, cujo pai lhe tinha oferecido uma casa numa zona
central e luxuosa de Lisboa, após a humilhação, espoliação e perda de contacto
com os filhos, restou ir viver solitariamente para um bairro da periferia da
cidade ficando com os encargos da casa, da mobília e pensão de alimentos que
o tribunal decretou para os seus filhos!
Outro
exemplo, este de um extracto mais baixo da sociedade. Um homem vivia nos arredores
de Sacavém e trabalhava numa empresa metalúrgica em Alverca (ambas localidades
da periferia de Lisboa). Vivia só numa casa modesta e acolhedora, que era de
sua propriedade. Conhece uma senhora solteira e com um filho e inicia uma vida
com ambos em união de facto. Quando um dia, após uma confraternização de amigos,
este homem chega a casa embriagado, a senhora aproveitando-se do seu estado
de embriaguez extraiu-lhe a chave de casa e lança-o na rua. Literalmente na
rua! Este homem, sem outra possibilidade, passou a abrigar-se sob um viaduto
do auto-estrada do Norte. O tribunal decidiu que, tendo a senhora um filho menor,
ficaria ela a desfrutar da casa. Ao homem restou o abrigo sob o viaduto, a consequente
perda de condições físicas e de higiene para poder permanecer no seu emprego,
o despedimento e a morte pelo frio no Inverno seguinte sob o mesmo viaduto.
No jornal
Público de 14 de Julho de 2001, secção Local Lisboa, aparece numa
notícia com título Pena Suspensa para Infanticida em Setúbal, em que
uma mulher “... soltou do útero o filho de nove meses, rompeu o cordão umbilical
e, poucos minutos depois, asfixiou-o.” Pensará, talvez, o leitor que esta
mulher foi condenada a alguns anos de prisão, “... mas o tribunal decidiu
pronunciá-la por infanticídio conforme a doutrina jurídica aplicada nestes casos,
com uma moldura penal mais leve de um a cinco anos de prisão, porque o acto
foi praticado sob o efeito perturbador do parto ...” e “por fim o tribunal
decidiu suspender a pena”. Deixo a pergunta se tivesse sido o pai a cometer
o infanticídio, qual teria sido a condenação e as atenuantes possíveis?
Pergunto
ao leitor comum, (o leitor formado em direito, em jornalismo ou pertencente
a qualquer força política, terá com certeza uma opinião diferente), onde está
a tão apregoada igualdade entre os sexos?
Quanto
ao feminismo em Portugal ... imparável. Fazem encontros, distribuem livros e
panfletos e fazem pressão sobre políticos e comunicação social. Uma das principais
é a Associação Portuguesa de Estudos sobre Mulheres (APEM). Durante dois anos
incluiram-me (sem que eu tenha feito algo para isso) na sua lista de correio
electrónico e divulgaram-me a sua propaganda. No dia 02 de Dezembro de 2001
pediram um abaixo assinado para condenar uns jovens por suposta violação, eu
insurgi-me contra por se pedir a pessoas que não conheciam o processo que tomassem
posição, tendo ainda em conta que estudos internacionais revelam que grande
parte das acusações de violação nos tribunais são falsas. No dia 17 de Fevereiro
de 2002 divulgaram um pedido de participação numa manifestação próaborcionista,
que repudiei fundamentadamente. Fiz alguns pedidos, para que me fossem fornecidas
referências de estudos que provassem o que é sua bandeira, isto é, que as mulheres
são mais oprimidas e mais vítimas de violência e de discriminação que os homens.
Como as minhas palavras se tornaram incómodas, não só não me forneceram os elementos
pedidos (obviamente não os possuem) como em 22 de Janeiro de 2002 a presidente
da APEM me comunicava “Como deixou de pagar as quotas, vou excluí-lo da nossa
mailing-list”. Como se eu alguma vez tivesse pago alguma quota ou tivesse
pedido para fazer parte da mailing-list! Tal como noutros países também
em Portugal estas instituições contribuem para a crescente desagregação familiar
e desentendimento entre os sexos às custas do dinheiro dos contribuintes.
O autor
desta obra, meu colega da Associação para a Igualdade de Direitos dos Homens
(Men’s Equal Rights Association, MERA), com quem tenho trocado conhecimentos
de forma intensiva nestes anos recentes, refere-se preferencialmente a casos
da Nova Zelândia, país onde vive, e ao mundo ocidental em geral. Pode o leitor
reparar que o nosso país está perfeitamente integrado nesta sociedade feminazista.
O tradutor Jacinto Castanho
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18 August 2015 |
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